A reforma da previdência de Bolsonaro – PEC 06 - destrói o direito à aposentadoria de milhões de trabalhadores, livra os empresários de bilhões de sonegação e entrega as aposentadorias para os lucros dos banqueiros. Quer estabelecer a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para as mulheres e para receber o valor integral a contribuição será de 40 anos. No caso das professoras a aposentadoria será somente aos 60 anos.
A Reforma também prevê redução salarial via aumento das alíquotas, pois no máximo em seis meses a contribuição passará de 11% para 14%. A redução salarial não para por aí, pois prevê a criação de contribuições extraordinárias que podem chegar até 22% para cobrir déficits nos institutos próprios, no nosso caso do IPRED.
As Centrais Sindicais estão unidas na luta e várias ações estão sendo encaminhadas: abaixo assinado dirigido aos parlamentares, corpo a corpo nos aeroportos e no Congresso Nacional, pressão nas bases eleitorais dos deputados e senadores. Várias categorias se mobilizam em todo o país!
A PEC 06 está sendo analisada nas Comissões da Câmara Federal, e somente depois desta etapa a proposta irá ao Plenário onde Bolsonaro ainda não tem os votos necessários para aprovação da Reforma.
Por isto, intensificar a pressão e a mobilização, mostrar a disposição de luta da classe trabalhadora é fundamental para impedirmos a aprovação desta Reforma como fizemos com a de Temer em 2017.
Ou seja, somente uma GREVE GERAL de toda a classe trabalhadora, que deve ser anunciada e aprovada no 1º de Maio é que a classe trabalhadora poderá derrotar a Reforma de Bolsonaro.
A unidade do movimento sindical organizado e das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo é fundamental para uma reação à altura do ataque gigantesco de Bolsonaro e da classe dos capitalistas. Não há privilégios e nem privilegiados na classe trabalhadora, não há nada a negociar ou remendar.
Venha para o 1º de Maio!
Todos e todas unidos na construção da Greve Geral!
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