Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024
Trabalhador/a da Saúde: você tem muitos motivos para lutar!

Pelo reajuste salarial!

O Prefeito Lauro Zero se recusa a dar o reajuste salarial de 2019.

Isto é inaceitável, pois é um direito de todo trabalhador não ter o salário corroído pela inflação.

Desde 2005, acumulamos 113% de reajuste salarial. Para você ter uma ideia, o salário-base de um servidor da referencia 2 em janeiro de 2005 era R$ 597,12 e atualmente é R$ 1272,60.

Não vamos aceitar reajuste ZERO.

E o Prefeito só entende uma linguagem: mobilização e greve!

Pelo IPRED e a aposentadoria digna!

O prefeito caloteiro, além de arrochar os salários, precarizar as condições de trabalho, quer acabar com o IPRED. No apagar das luzes de 2019, dia 12 de dezembro, enviou um projeto de lei para a Câmara suspendendo o pagamento da alíquota suplementar do IPRED em 2019 e 2020. Mas não conseguiu porque Sindicato e trabalhadores/as unidos impediram mais este ataque.

Além disso, o governo Bolsonaro quer impor a Reforma da Previdência aos estados e municípios, aumentando a alíquota do servidor de 11% para 14% podendo chegar a 22%. Quer também aumentar o tempo de contribuição e reduzir o valor da aposentadoria.

Este ano a luta tem que ser ainda mais forte.

Pelo fim das “vaquinhas”!

Na Prefeitura, servidores/as têm que fazer “vaquinha” para café, papel higiênico, produtos de higiene além de bazares para aquisição de material de limpeza!

Nos CAPSs, os/as servidores/as compram até alimentos (leite, biscoitos, margarina) para os pacientes com o próprio dinheiro.

No Hospital Municipal, a alimentação é terceirizada e servida em quantidade insuficiente durante o dia. O plantão noturno não tem opção alguma, pois não são servidas refeições e não tem vale-refeição.

Ou seja, na Saúde o/a trabalhador/a paga para trabalhar!

Por condições básicas de trabalho!

Nos 24 Horas

Superlotação e higiene precária, pacientes em macas e familiares que se aglomeram nos corredores, sem privacidade e dignidade, fazem parte do dia a dia dos/as servidores/as que trabalham no Hospital Publico e no Pronto Socorro.  Assim como nos demais equipamentos 24 horas da Saúde, faltam leitos, roupas de cama, material de higiene para os pacientes internados, as camas hospitalares estão em péssimo estado de conservação e quebradas, faltam cadeiras de roda/banho, macas e carrinhos adequados para a distribuição da alimentação para os enfermos.

Esta situação leva a desentendimentos e até mesmo agressões físicas por acompanhantes e a Prefeitura não dá nenhuma proteção ao servidor.

Os plantonistas estatutários são super explorados e ainda têm menos folgas do que os terceirizados. No HM, há sobrecarga de trabalho e cada técnico de enfermagem tem mais de 6 pacientes acamados sob sua responsabilidade além das remoções para outros hospitais sem nenhuma retaguarda

Nas UBSs

Nas UBSs a realidade não é diferente: falta papel higiênico, material de limpeza, medicação na farmácia e as impressoras não funcionam, falta até caneta. No Centro de Controle de Zoonoses, falta estrutura física para a execução do trabalho.

Banheiros, refeitórios, cozinhas, consultórios então em condições precárias, vazamentos de água, infiltrações, falta de extintores, tetos desabando, equipamentos danificados, fiações elétricas antigas e em péssimas condições de conservação expõe servidores/as e a população a situações de risco constante em grande parte dos equipamentos municipais.

As condições são desumanas para trabalhadores/as e para a população.

Pela sua segurança, dos/as colegas e da população

Graves problemas de segurança têm afetado  servidores/as e a população atendida pela saúde publica de Diadema.

A Defesa Social (Guarda Civil Municipal e Guarda Civil Patrimonial) está desestruturada e sem condições operacionais, faltam ainda equipes para atender toda demanda. Vários roubos ocorreram nas UBSs, como fiação, equipamentos como impressoras, computadores, deixando um prejuízo enorme como perdas de vacinas.

Quem responde para a população, muitas vezes revoltada com tanto descaso na Saúde em Diadema, são os/as trabalhadores/as que estão na “linha de frente” do atendimento de saúde.

No Hospital não há controle na entrada da emergência e iluminação no estacionamento.  A gestão ignora o problema. Servidores/as estão sendo assaltados dentro dos equipamentos da PMD, levam celulares, estetoscópios e tudo que possuem.

Aumentam os afastamentos por síndrome do pânico e depressão, consequências da falta de segurança e também de inúmeros casos de assédio moral. É preciso dar um basta a esta situação!

SÓ A LUTA MELHORA A VIDA DE QUEM TRABALHA! JUNTOS/AS SOMOS MUITO FORTES!


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