Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024
Em São Bernardo, Sindema participa do dia de paralisação da Educação em defesa da vida

Organizados pelo Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Municipais e Autárquicos, profissionais da Educação de São Bernardo do Campo fizeram desta sexta-feira (11) um dia de paralisação em defesa da vida e da vacina contra a Covid-19, e de protesto contra a política negacionista do prefeito Orlando Morando (PSDB).

As servidoras e servidores públicos municipais marcharam pela rua Marechal Deodoro, da praça Santa Filomena até a Prefeitura, para denunciar à população o descaso do governo tucano com a vida das professoras e professores da rede municipal.

Jandyra Uehara, secretária nacional de Políticas Sociais e Direitos Humanos da Central Única dos Trabalhadores e diretora do Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema, participou da manifestação junto com outros diretores.

Entre outros assuntos, Jandyra falou das dificuldades enfrentadas pela classe trabalhadora diante do agravamento das crises política e econômica sobretudo com o agravamento da pandemia, que já condenou mais de 480 mil brasileiras e brasileiros à morte, e defendeu a luta das servidoras e servidores da Educação de São Bernardo, que, em sua opinião, “é uma luta justa”.

“É por tudo isso que as professoras e professores, profissionais da Educação, estão protestando nas ruas junto com seu sindicato. Porque o prefeito de São Bernardo apoia as medidas do governo Bolsonaro, de não promover o isolamento para que as pessoas possam se proteger”, afirmou.

A diretora do Sindema e da executiva nacional da CUT encerrou sua fala convocando a população a participar do ato pelo ‘fora, Bolsonaro’ que está previsto para o próximo dia 19 de junho, a partir das 16h em todo Brasil.

“Vamos todos estar nas ruas contra o governo Bolsonaro, mas também em defesa dos serviços públicos de qualidade para toda população, por vacinação em massa contra a Covid-19, pelo auxílio-emergencial no valor de R$ 600 para todas as famílias que precisam e por emprego com proteção, porque o povo brasileiro não aguenta mais”, declarou.

Ritchie Soares, presidente do Sindema, fez questão de destacar a solidariedade do Sindema e do funcionalismo municipal de Diadema com todas e todos os profissionais da Educação de São Bernardo e repudiou a atitude truculenta de um supervisor da Guarda Civil Municipal que acompanhava o ato e ameaçou multar o carro de som do SindServSBC.

“Quero deixar registrada aqui a minha solidariedade. Infelizmente, situações como esta têm acontecido em todo país de uma forma geral. A escalada do autoritarismo e das posições antidemocráticas devem ser repudiadas. E manifestamos aqui toda nossa solidariedade às professoras e professores que estão se manifestando aqui hoje para que suas vidas não sejam colocadas em risco”, disse.

Ritchie também declarou que “não há nada mais importante do que a vida das pessoas” e que esta manifestação de profissionais da Educação é totalmente legítima. “Não há nada mais legítimo do que a vida e não há nada mais legítimo do que defender o direito de viver. E não é possível diante desses argumentos todos e da clara necessidade do diálogo para preservar a vida das professoras e professores, ”, concluiu.

Também estiveram presentes além do Sindema, o sindicato dos professores da rede privada (SinproABC) e a regional ABCD do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo em uma demonstração de solidariedade de classe.


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