Embora a ampliação da terceirização tenha ocorrido especialmente entre 2013 e 2020, na gestão desastrosa de Lauro Michels, e em todas as áreas da Prefeitura de Diadema, foi na Saúde que houve o maior impacto.

Esperávamos do governo atual um plano de reversão gradual da terceirização da Saúde. Sabemos que não é um processo simples e que possa ser feito de uma hora para outra.

Precisa da realização de concursos públicos, de reorganizar os sistemas de compras da PMD, de compatibilizar o processo de desterceirizar com os impactos na Lei de Responsabilidade Fiscal e outros mecanismos neoliberais, de assegurar os direitos e o trabalho dos terceirizados/as com a possibilidade de acessarem os postos de trabalho via concurso, entre outras questões.

Mas infelizmente ao entregar para a SPDM a gestão das UBSs pelos próximos 4 anos, o governo parece ter escolhido o caminho da terceirização permanente, da entrega da Atenção Básica para a SPDM, o que não deu certo em lugar nenhum deste país, como pode ser facilmente comprovado.

É isto que combatemos: a falta de diálogo, a continuidade e a imposição de um modelo de gestão da Saúde condenado no movimento sindical, nos movimentos de saúde e nos partidos de esquerda, por todos e todas que defendem o SUS – Sistema Único de Saúde.

Continuaremos na luta para assegurar as condições de trabalho de todos e todas que estão sob a gestão da famigerada SPDM – servidores e terceirizados.

Não desistiremos e fortaleceremos a luta pela desterceirização da Saúde em Diadema.

Juntos somos fortes!

Clique aqui para ler a edição especial do Jornal do Sindicato.