Avanço da pandemia, retorno das aulas presenciais na rede municipal e as reivindicações das trabalhadoras e trabalhadores da Educação

Mais uma vez, o sindicato e as trabalhadoras e trabalhadores da Educação não foram ouvidos sobre o retorno presencial às aulas no momento em que a pandemia avança. Mas não podemos nos calar frente a banalização da doença, a subnotificação dos casos de Covid-19 e o descumprimento de protocolos sanitários dentro das nossas escolas municipais, como vimos ocorrer no segundo semestre de 2021.

Protocolamos no dia 1º de fevereiro junto à Prefeitura e à Câmara Municipal, documento exigindo o agendamento de reunião urgente da Mesa da Educação entre o Sindema e a Prefeitura.

Na Reunião da Mesa Setorial de Educação, realizada em 14 de dezembro de 2021, o Sindema cobrou, mais uma vez, respostas para as reivindicações dos trabalhadores da rede municipal de ensino que foram pautadas no decorrer dos últimos anos e para as quais não temos ainda resposta do poder público.

Cobramos e queremos debater com a Secretaria de Educação a implantação para todos os professores do direito à 1/3 da jornada destinada às atividades extraclasse, assegurada na Lei do Piso que ganhamos na Justiça, mas ainda esperamos a apresentação, para a Justiça, de cronograma de implantação.

Insistimos na atribuição da suplementação logo no retorno das aulas, no início de fevereiro, e também na importância da atribuição da 2ª vaga do minigrupo, no início do ano letivo, para a garantia dos protocolos sanitários nesta faixa etária, além de todos os cuidados específicos demandados pelas crianças na faixa etária de 2 anos (cuidados com alimentação, higiene, desfralde, locomoção pelas dependências da escola).

Reivindicação antiga da Educação, com a pandemia, a garantia do acesso à internet de qualidade em todas as salas de aula da rede municipal de ensino, fornecimento de equipamentos para todas e todos os professores (celular, notebook e tablet) e acesso aos serviços (chip com pacote de dados) passaram a ser os principais “meios de produção” e ferramentas do trabalho docente, infelizmente com ônus financeiro para o próprio trabalhador que, de certa forma, ainda hoje “financia” com seu salário a educação pública no município.

No dia 11 de fevereiro, a Plenária Setorial da Educação convocada pelo Sindema debateu essas e outras questões especificas e apontou os rumos da mobilização e da nossa luta. Acesse as redes sociais do Sindema, participe das atividades! Participe e se inteire das decisões! Só quem luta, conquista! Juntos somos fortes!