Categorias em luta reivindicam valorização profissional

Agentes Administrativos e Agentes Fiscais II da Prefeitura de Diadema reivindicam a reclassificação de seus cargos em novas referências salariais e evolução na carreira pelo critério de antiguidade. As propostas para essa reclassificação partem da mesma “lógica” da evolução na carreira dos Guardas Civis Patrimoniais (LC 536/2022) e da carreira dos servidores da Administração Tributária do município (LC 542/2023); foram construídas em conjunto pelos servidores e SINDEMA e submetidas à aprovação pelas assembleias setoriais.

Em relação aos servidores de cargos de nível universitário, o SINDEMA e a comissão de representantes exigem a continuidade do debate para tratar de medidas para a valorização e reconhecimento por meio de nova formatação nos cargos e nas carreiras de NU, com respaldo jurídico, compromisso do governo quando da aprovação da lei nº 515/2022 que acabou com a gratificação de nível universitário.

Em 30 de outubro, aconteceram as primeira reuniões da Mesa Permanente de Negociação Coletiva, das quais participaram, além da direção do SINDEMA, os representantes da Administração e servidores eleitos para a Comissão de Representantes. As reivindicações e propostas foram apresentadas e os representantes do governo, embora tenham reportado a situação financeira da PMD de contingenciamento das despesas por conta da queda na arrecadação, comprometeram-se a dar a devolutiva ao SINDICATO na próxima reunião da Mesa de Negociação. Em 08 de novembro, o SINDEMA enviou à PMD ofícios com as propostas apresentadas na Mesa de Negociação.

Plenária unificada define as próximas ações
O SINDICATO realizou dia 22 de novembro, a Plenária Unificada de Agentes Administrativos, Agentes Fiscais II e servidores de nível universitário para dar devolutiva para os trabalhadores sobre as primeiras reuniões da Mesa de Negociação e definir os próximos passos da luta que serão: ampliação da mobilização das categoriais, Ato na Câmara para diálogo com vereadores e pedido de apoio e a pressão para que na Lei Orçamentária Anual 2024 (LOA), que estará em pauta na Câmara Municipal no mês de dezembro, conste recursos financeiros para atender as reivindicações.