Quarta-Feira, 31 de Julho de 2024
Campanha Salarial A mobilização por um bom acordo continua

Se tiver intransigência, decisão só na Justiça

 

No dia 26 de maio aconteceu a primeira reunião entre diretores do Sindicato e representantes da Prefeitura depois da suspensão da greve. A categoria suspendeu a greve acatando orientação do Tribunal Regional do Trabalho, que decidiu pela reabertura das negociações e pagamento dos dias parados.

Se no prazo de um mês não for construído um acordo que seja aprovado pela categoria em assembléia, o Tribunal irá julgar o dissídio. É fundamental que os trabalhadores continuem mobilizados.

Essa união na luta em torno do Sindicato manteve uma greve de fôlego que ficava mais forte a cada dia que passava, como demonstrou a grande manifestação e passeata que realizamos no dia que antecedeu a suspensão da greve, unindo a população e os trabalhadores.

A nossa organização deve continuar, uma vez que a campanha salarial ainda não acabou. Se sair um acordo, ele deverá ser construído até o dia 28 de junho, data limite fixada pelo TRT. Até lá serão realizadas cinco reuniões com a Prefeitura.

As negociações dos pontos econômicos começarão no dia 02 de junho, próxima quinta-feira. As equipes econômicas da Prefeitura e do Sindicato discutirão os dados publicados (em letras milimétricas) no dia 29 de maio referente ao Relatório de Gestão Fiscal. Diferente da projeção da Secretaria de Finanças da PMD (50,55%), o índice apurado no 1º Quadrimestre foi de 48,22% com a relação percentual entre a receita corrente líquida e as despesas com pessoal de janeiro a abril deste ano.

É preciso dizer que a Prefeitura poderia e deveria ter antecipado a divulgação deste relatório durante as tentativas anteriores de negociação, mesmo durante a greve, mas não se dispôs a fazê-lo.

É bom lembrar que nesse índice não podem ser computados os gastos com benefícios como vale transporte, vale alimentação e vale refeição.

O Sindicato espera construir um acordo que satisfaça às expectativas da categoria. Caso contrário, permanecendo a postura da Prefeitura, uma decisão sobre o dissídio será tomada pelo Tribunal
Regional do Trabalho.


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