Sexta-Feira, 03 de Maio de 2024
No serviço público, greves são por direitos básicos

Este ano está sendo marcado por dezenas de greves de servidores/as públicos em todo o País, conseqüência da falta de compromisso e da intransigência dos governantes, independente de partidos a que eles pertençam.
Somado a isso, ainda não existe uma lei obrigando os governos a negociarem com os/as servidores/as. Muitas greves acontecem simplesmente para que haja negociação e isso dificulta o cumprimento de direitos básicos como a reposição da inflação na data-base. 
Muitas das greves que ocorreram exigiam o cumprimento da legislação. As paralisações dos professores no Ceará, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Natal reivindicavam o pagamento do piso da categoria.

Em Minas Gerais, depois de 112 dias de greve, os/as professores/as encerraram o movimento depois do reconhecimento do governo de que não paga o piso nacional e da abertura de negociação. 
Já os/as trabalhadores/as nos Correios encerraram a greve de 28 dias por determinação da Justiça, que decidiu pela reposição da inflação e R$ 80,00 de aumento real. Se dependesse do Ministério das Comunicações, o reajuste seria menor.
Na maioria das vezes, as greves acontecem pela incapacidade dos governantes em estabelecer diálogo e negociação qualificada com os/as trabalhadores/as. Aqui em Diadema não foi diferente.
Nossa tarefa é lutar e mostrarmos aos governos que um serviço público de qualidade só é possível com a valorização do/a servidor/a e respeito à organização sindical.


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