Governo Lauro Michels está na contra-mão dos direitos dos trabalhadores
Durante a assembleia dessa terça-feira, 2 de dezembro, os trabalhadores e trabalhadoras aprovaram uma Campanha em Defesa do Serviço Público em Diadema. A primeira ação será uma moção de repúdio ao desmonte do serviço público, a ser distribuída ainda esse ano. “Já se passaram dois anos desde que esse governo entrou e o que vimos até agora demonstra que Lauro Michels não se importa nem com os trabalhadores nem com os munícipes”, disse uma das presentes.
Abono salarial
A assembleia tinha como objetivo fechar a Campanha Salarial 2014, cuja última fase não avançou por falta de vontade do governo, na avaliação do Sindema. O Sindicato havia feito diversas sugestões para que o abono fosse pago, mesmo que em forma de vale-alimentacão. Mas todas as propostas não foram aceitas. “A prefeitura tinha condições de dar o abono de natal, mas não deu porque fechou o diálogo”, afirmou Neno (José Aparecido Silva), o presidente do Sindema.
Neno comparou a Campanha Salarial 2014 a uma partida de futebol. “Empatamos. Conseguimos equilibrar as perdas salariais, mas foram poucos os avanços”. Na opinião dele, é preocupante o despreparo do governo municipal, cujas ações indicam o desmonte total do serviço público na cidade.
Diversos servidores presentes na assembleia compartilham da preocupação:
“A educação em Diadema sempre foi referência nacional, mas essa gestão parece ignorar tudo e comete erros grotescos”, disse um trabalhador da educação.
“É preciso apurar para onde vai o dinheiro do povo pois a prefeitura não investe em serviços públicos nem em melhores condições de trabalho”, afirmou um profissional de obras.
Para uma funcionária da Secretaria de Esportes o governo está na contramão dos direitos dos trabalhadores: “queremos condições de trabalho, queremos ser respeitados como trabalhadores”.
Só a luta dos/as trabalhadores/as fortalece o serviço público
Outros trabalhadores que tomaram a palavra durante a assembleia lembraram do papel essencial da categoria para que haja avanços no próximo período.
“O que está acontecendo também é responsabilidade de cada um de nós, servidores e servidoras”, disse uma trabalhadora da saúde. “Nos omitir agora é concordar com o desmonte; é aceitar perder nossos direitos.” Por isso, concluiu ela, “não podemos nos esconder, temos que participar”.
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