Junho de 2013 inaugurou novos tempos na luta social no Brasil. Num movimento espontâneo, milhares de jovens saíram às ruas contra os aumentos das tarifas e para reivindicar serviços públicos de qualidade, maior participação política e a democratização da mídia, que é manipuladora, conservadora e serve aos interesses do grande capital.
Para que estas justas reivindicações e clamores se tornem avanços sociais reais, é preciso bandeiras de luta e propostas concretas para a melhoria dos serviços públicos e por mais direitos políticos, sociais e econômicos. Desde a Marcha à Brasília, em 6 de março, até as mobilizações de 11 de julho, milhares de pessoas em todos os estados do país demonstraram que os/as trabalhadores/as organizados promovem atos e paralisações para exigir mudanças.
Em Diadema, os/as trabalhadores/as fizeram um ato de protesto no Paço Municipal reivindicando relações de trabalho profissionais e respeito aos trabalhadores por parte da Secretaria da Saúde, além de entregar a pauta específica para a área da Saúde de Diadema a um representante do governo municipal, já que até agora o secretário da Saúde se recusava a recebê-la.
É preciso que a luta pelo atendimento da pauta da classe trabalhadora, construída pela CUT e demais centrais sindicais, inspire o povo a continuar se manifestando.
Os próximos passos são a luta contra o PL 4330 (que regulamenta a terceirização) - prevista para o período de 5 a 13 de agosto - e a paralisação nacional de 24 horas pelos demais pontos da pauta da classe trabalhadora, prevista para 30 de agosto.
Em meados de agosto, o Sindema realizará uma Assembleia Geral para debatermos essa pauta e deliberarmos sobre a participação na paralisação de toda a classe trabalhadora brasileira organizada.
É na luta que conseguiremos que o governo e o congresso ouçam o clamor dos/as trabalhadores e dêem respostas imediatas às nossas reivindicações e dos demais movimentos sociais.
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