Todos os princípios democráticos que norteiam a realização das conferências de saúde foram rompidos e desrespeitados pela atual gestão da Saúde de Diadema, comandada pelo secretário José Augusto. Pela primeira vez, os representantes dos profissionais da da Saúde não foram escolhidos em assembléia pelos seus pares para participar da Conferência Municipal da Saúde. Sequer aconteceram as pré-conferências nos bairros para a escolha de representantes da população.

Além disso, apenas três horas estão sendo destinadas ao debate que, nas conferências anteriores, era realizado em três dias. Dessa vez, a Conferência acontece apenas nessa tarde de 17 de dezembro. 

Todas as expectativas de melhores condições de trabalho e de relações respeitosas e democráticas entre trabalhadores/as e gestores/as foram frustradas nesse ano que está chegando ao fim. Vimos em 2013 uma gestão da Saúde autoritária, centralizadora e sem resolutividade, que desrespeitou os/as trabalhadores/as, piorou as condições de trabalho, além de desorganizar e aprofundar os problemas dos serviços públicos de saúde na cidade.

Diadema já realizou sete Conferências Municipais de Saúde com a participação da população, dos/as trabalhadores/as e dos/as gestores/as. E esse deve continuar a ser um espaço onde o povo manifesta e decide os rumos da saúde da cidade.

Exigimos uma conferência de verdade, com a participação do povo e dos/as trabalhadores/as da saúde. Por isso, convocamos os setores organizados da população, os sindicatos e os representantes do povo nos Conselhos para nos unirmos e juntos dar um basta nesta situação que está levando a Saúde ao caos.

Juntos somos fortes!