Quem tem a luta no DNA, sabe que é assim que se conquista!

Depois de 13 dias de GREVE, da realização de inúmeras ações, como dois atos na Câmara, Assembleia no Paço, passeatas, panfletagens em todos os bairros, piquetes em todos os setores da prefeitura e muita disposição
de luta, chegamos à conquista de um acordo que impede o que seria um verdadeiro retrocesso em nossa história.
Desde 2005 que nossa categoria não sofre perdas salariais, graças à nossa capacidade de luta e organização. Concretamente, as greves de 2007, 2011 e 2015, além das intensas mobilizações nos outros anos, nos garantiram que
a reposição da inflação nestes 10 anos evitasse uma perda de mais de 80% no poder aquisitivo dos nossos salários. É preciso considerar que uma perda salarial não tem impacto apenas no ano em
que se realiza, mas se reflete ao longo de toda nossa vida profissional, com reflexos em todos os nossos direitos futuros. 
Dos 3,5% apresentados inicialmente pela Administração, conseguimos alcançar a reposição total da inflação, 7,89%, pelo índice ICV DIEESE. Este percentual será parcelado da seguinte maneira: 1% em maio, 1,39% em julho, 1% em setembro, 1,39% em novembro, e 1,47% + 1,39% em dezembro.

PARCELAMENTO E MOBILIZAÇÃO
O governo municipal condicionou os três aumentos de 1,39%, em julho, novembro e dezembro, à variação da receita líquida e à observação da Lei de Responsabilidade Fiscal. Para garantir que estes três aumentos sejam efetivados, a Assembleia decidiu decretar ESTADO DE GREVE nos meses de seu pagamento: “Se não pagarem, a gente para de novo”, afirmou o presidente Neno.

BENEFÍCIOS
Os Vales Alimentação e Refeição também serão reajustados em 7,89% e a primeira parcela do 13º Salário será antecipada para o dia 20 de junho.

Clique aqui e veja o acordo na íntegra.