Quinta-Feira, 02 de Maio de 2024
Consequências da aprovação da Lei serão desastrosas!

Assim que tomou conhecimento da existência do Projeto de Lei, a Diretoria do SINDSEMA se reuniu para analisá-lo. O resultado deste estudo é alarmante! Em nota, nosso Sindicato afirma que “As consequências desses processos são bem conhecidas: apresentam- se serviços maquiados, em geral associados ao ‘selo de qualidade’ de instituições privadas utilizadas pelos segmentos de alta renda e vende-se a falsa ilusão de que, a partir daí, os serviços oferecidos terão qualidade. Pouco tempo depois, salários, equipamentos, produtos, manutenção e atendimento à população estarão deteriorados e sob a égide dos lucros da empresa. Com as OSs - Organizações Sociais - não há garantia da correta e efetiva aplicação dos recursos públicos em serviços públicos de qualidade”.

Algumas consequências da terceirização

• Desmonte do SUS
• Fim do Controle Social
• Mercantilização dos Serviços de Saúde
• Precarização da organização sindical
• Precarização dos trabalhos
• Ameaça à seguridade social
• Prejuízo aos cofres públicos, em função do maior custo financeiro
• Desmonte do Serviço Público, com o fim dos concursos públicos
• Contratação sem limite, sem controle e sem fiscalização
• Redução dos serviços de saúde prestados à população, considerando que são contratos limitados.

 

Uma verdadeira roubada!

Ao contrário das alegações e justificativas apresentadas pelo prefeito para terceirização da Saúde na cidade, nos últimos anos, vários estudos comprovaram que as experiências de estados e municípios brasileiros que já implantaram as Organizações Sociais (OSs) como modelo de gestão, trouxeram prejuízos à sociedade, aos trabalhadores e aos cofres públicos. Os custos da gestão terceirizada são maiores e a população paga o pato e a conta da entrega de seu patrimônio aos tubarões da saúde!
O SINDEMA tem apontado, desde o ano passado, o desmonte da Saúde, através de uma jornada de lutas em defesa do serviço público.
Uma das marcas do governo municipal tornou-se o fechamento dosserviços na saúde. De 2013 para cá, a UTI pediátrica do Hospital Municipal deixou de funcionar, o horário de atendimento nas UBSs foi reduzido e as unidades de Pronto Atendimento 24 horas não estão mais abertas à noite. Com isso, os/as moradores/as precisam se deslocar até o Pronto Socorro Central e Hospital Municipal e, com frequência, aguardar várias horas para serem atendidos.
Os trabalhadores/as da Saúde, enfrentam péssimas condições de trabalho, falta de materiais, medicamentos e equipamentos adequados além de relações de trabalho marcadas pelo desrespeito aos nossos direitos, pela truculência e pela falta de diálogo.
Agora, parece cada vez mais evidente que todo este processo de sucateamento tinha como objetivo entregar a saúde pública para a iniciativa privada! Uma vergonha!


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