A falta de organização nas escolas este ano chegou ao cúmulo do risco iminente de iniciarmos o ano sem agentes de cozinha. Depois de 2 anos de contrato, as cozinheiras das escolas não poderiam ter o contrato prorrogado por mais um ano, insistimos com a PMD para que o concurso fosse realizado com o número real de vagas para suprir a demanda das escolas, mas numa conta incompreensível a PMD considerou que 1 vaga seria suficiente para suprir as vagas das quase 300 cozinheiras que estariam com seus contratos vencidos em 2016.

Como é de conhecimento de todas/os uma licitação para uma possível terceirização do serviço, o que seria um retrocesso, teria que ter sido feita 6 meses antes da contratação.

Pois bem, o ano começou e a PMD fingiu surpresa sobre o problema e fez a proposta indecente às cozinheiras que trabalhassem sem vínculo empregatício até que uma nova “seleção” fosse feita. Trabalhar sem vínculo, senhor prefeito, nem no regime escravocrata era possível. Isso é mais que falta de organização, é desconsiderar a humanidade do trabalho, é não visualizar minimamente a História, muito antes da CLT isso era inadmissível, a que ponto chegou essa gestão que administra nossa cidade como um mundo paralelo de leis e direitos.

A saída encontrada foi abrir só em janeiro de 2016 mais um edital para contratação por tempo determinado. Do concurso realizado em 2015, chamaram em 29 de janeiro de 2016, 53 agentes de cozinha aprovadas (menos que uma por escola) e 6 nutricionistas. 

A cozinha é o coração da escola, esse descaso com as agentes de cozinha diz respeito à toda a comunidade escolar. O Sindema está acompanhando essa situação. Exigimos respeito aos direitos dos/as trabalhadores/as.