Desde o dia 12 de maio o Brasil é governado por um presidente golpista e ilegítimo, fruto de negociações espúrias na Câmara dos Deputados então comandada por um notório criminoso como Eduardo Cunha, cujo pedido de prisão está em vias de ser votado no Supremo Tribunal Federal.

A natureza do governo golpista é escancarada a cada dia com as notícias dos escândalos de corrupção envolvendo seus integrantes, o que levou a que, em menos de um mês, três ministros fossem obrigados a deixar seus cargos.

O presidente interino é acusado de corrupção na justiça por “delações premiadas” de integrantes de seu próprio partido. Não obstante, o patronato segue apoiando
o golpista, visto que o verdadeiro plano desta gente é implantar um arrocho inédito na história do Brasil, visando uma verdadeira destruição do serviço público e atacando direitos históricos dos trabalhadores.

Com a Reforma da Previdência anunciada teremos ameaçada a aposentadoria especial do professor/a e a correção dos salários dos aposentados pelo Ipred sem direito a paridade, além do aumento da idade mínima da aposentadoria das mulheres.

Outra prioridade do governo golpista é acelerar a tramitação dos projetos que visam regulamentar a terceirização sem limites, visando precarizar as condições de trabalho e rebaixar o valor da força de trabalho.

Um dos objetivos centrais do golpismo foi conquistado recentemente na Câmara dos Deputados com a aprovação da chamada DRU (Desvinculação da Receita da União) que afetará diretamente a qualidade do serviço público e os direitos sociais da população.

Pelo projeto aprovado, até 2023 o governo federal passará a ter 30% da sua receita desvinculada da obrigatoriedade de investir os mínimos constitucionais previstos para a educação, saúde e previdência social. É a crônica de uma tragédia anunciada de destruição do SUS, do SUAS e das conquistas na área da educação dos últimos anos.

Para barrar esta tragédia o caminho é a luta nas ruas e nos locais de trabalho contra este governo golpista. A CUT conclamou todos os sindicatos e o conjunto da classe trabalhadora a acumularmos forças na preparação de uma Greve Geral contra as medidas do governo golpista.

A nossa luta mais que nunca será necessária para garantirmos um futuro digno para nós e para as próximas gerações de trabalhadores

Participe do Debate  “Nenhum Direito a Menos” com a presença de João Pedro Stedile, da Direção Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e Jandyra Uehara Alves, da Direção Nacional da CUT e da Direção do Sindema.

DIA 28 DE JUNHO, ÀS 18H30, NO SINDEMA

Organização: Frente Brasil Popular - Comitê Diadema