Segunda-Feira, 06 de Maio de 2024
Em defesa da vida e das condições de isolamento nas escolas

O Sindema luta para reverter a decisão da Secretaria da Educação em manter as escolas abertas, mesmo sem aulas presenciais, em meio à piora da pandemia da Covid-19 em Diadema, no estado e em todo país, com mais 3 mil mortos por dia e colapso no sistema de Saúde (público e privado).

Enquanto a maioria das Secretarias da Prefeitura de Diadema, considerando os decretos municipais e a diretriz do governo “ Sua vida importa pra mim” e optou neste momento pelo trabalho remoto e suspensão do atendimento ao público nos serviços não essenciais, as escolas da rede municipal de Diadema continuam abertas, mesmo sem atendimento aos alunos.

Agentes de Cozinha, agentes de Serviços I e de Serviços Gerais, bolsistas da Frente de Trabalho, agentes administrativos e equipes gestoras (diretoras e diretores, vice-diretoras e vice-diretores, coordenadoras e coordenadores) continuam expostos ao risco de contaminação seja no local de trabalho, seja pela circulação em transporte público do caminho de casa ao serviço.

Desde o início da pandemia, as servidoras e servidores operacionais, que têm os salários mais baixos da Prefeitura de Diadema (agentes de Serviços de Cozinha I  e agentes de serviços gerais, cujos salários-base são de R$ 1106,15 e R$ 1272,60, respectivamente), tiveram descontados o adicional de insalubridade de R$ 210 e também o Vale-Refeição nos períodos em que, por força de medidas de restrição para conter a pandemia, não puderam realizar o trabalho presencialmente nem remotamente, pela natureza do serviço.

Muitos desses servidores hoje, por conta desses descontos, têm recebido pagamento “zerado”, com saldos devedores para os próximos meses. Estão sendo empurrados a uma situação de pobreza extrema, passando fome e sem condições de suprir a alimentação básica seus filhos e de honrar com compromissos como pagamento de aluguel e contas básicas (água e luz), condenando suas famílias a maior vulnerabilidade (econômica e social), já que parte delas são “arrimo” de família e, em muitos casos, são as únicas pessoas empregadas na família.

Face a essa grave situação, reivindicamos o imediato fechamento das escolas com a suspensão do trabalho presencial nesta fase crítica da pandemia, dispensa das servidoras e servidores operacionais com o pagamento integral dos benefícios.

Nossas vidas importam! Todas as vidas importam!


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