Aos 4 meses de 2021, o número de mortos pela Covid-19 no Brasil saltou de 200 até dezembro para assombrosos 350 mil. O país caminha para 5 mil mortes diárias, indicando uma aceleração catastrófica da doença, devido às novas cepas, à ausência de medidas adequadas de distanciamento social e a desastrosa política de vacinação adotada pelo governo federal. O capitão-presidente Jair Bolsonaro é o maior aliado do vírus.

O país caminha para meio milhão de mortos, com dezenas de milhões de famintos e desempregados, com parte majoritária da população sendo submetida a um imenso sofrimento mental e a todo tipo de violência.

Junto com a pandemia, a fome também segue avançando. A interrupção por vários meses do auxílio-emergencial, o crescimento do desemprego, que atinge 40 milhões de pessoas, e a inflação empurram a maioria da população brasileira para uma situação insuportável. As políticas implementadas pelo governo federal só fazem aumentar o sofrimento da classe trabalhadora, principalmente pelos ataques ao serviço público e cortes em todas as áreas de interesse social.

Os servidores públicos, que mais do que nunca deveriam ser valorizados, estão sendo atacados impiedosamente com congelamento de salários, de biênios e quarta-parte com as já aprovadas LC 173 e EC 109. Além das ameaças de destruição de planos de carreiras, fim da estabilidade e dos concursos públicos e privatização da saúde, educação e assistência que estão na PEC 32 – Reforma Administrativa.

Só uma grande onda de lutas sociais reverterá a catástrofe e a destruição de direitos. E mesmo com as restrições e o isolamento social é preciso construir formas de luta e de resistência, é preciso colocar a classe trabalhadora em movimento. É preciso radicalizar na luta contra o governo genocida e suas políticas de ataques ao serviço público, convocando variadas formas de paralisação nacional e greves gerais contra este governo que está matando o povo brasileiro.

Vacinação para todas e todos! Auxilio-emergencial de R$ 600,00! Emprego e renda! Fim dos ataques aos servidores públicos! Só a luta coletiva e unificada da classe trabalhadora pode salvar o Brasil! Fora Bolsonaro!