A direção do Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema organizou nesta terça (11) uma plenária setorial com profissionais da Educação da Prefeitura de Diadema. O evento aconteceu de forma online e reuniu cerca de 40 pessoas.

Na semana passada, o sindicato realizou outras duas plenárias, com as agentes comunitárias de Saúde e agentes de cozinha. Todas elas serviram para discutir as principais reivindicações de cada setor da PMD, as formas de mobilizar a categoria e os próximos passos da campanha salarial.

No dia 25 de março, o Sindema publicou nota em defesa da vida das trabalhadoras e trabalhadores da Educação. À época, a direção do sindicato e os servidores reconheceram que houve avanço do ponto de vista do diálogo iniciado, porém, entenderam que a contraproposta da Secretaria de Educação, além de não garantir o fechamento total das escolas para evitar a contaminação dos servidores na fase mais crítica da pandemia, não responde à reivindicação de garantia de segurança nas escolas.

Houve outra reunião da mesa setorial da Educação no dia 28 de abril. Na oportunidade, a direção do Sindema debateu com a secretária Ana Lucia Sanches a jornada suplementar, o pagamento do bônus-regência e o pagamento da suplementação das coordenadoras e coordenadores pedagógicos (que foi cortado no mês de janeiro).

A Prefeitura de Diadema atendeu somente a regularização da jornada suplementar. No último dia (30), foi publicada a circular GAB SE nº 99/2021, que estabelece normas para a suplementação a partir de 1º de junho, depois de quatro meses após o início do ano letivo, com centenas de professoras e professores prejudicados em seus direitos.

A terceira assembleia-geral da campanha salarial 2021 acontece na próxima sexta-feira (21), a partir das 18h, em primeira chamada, e às 18h30, na segunda chamada. O link será disponibilizado aqui neste site.

As trabalhadoras e trabalhadores municipais – estatutários e celetistas – da Câmara Municipal, Fundação Florestan Fernandes, Instituto de Previdência Social e Prefeitura de Diadema reivindicam o fim da referência I, a reposição da inflação de 14, 73% (inflação acumulada no período de 2019 a 2021), reajuste no vale-alimentação, no vale-refeição para todas e todos e no subsídio do convênio médico.