Na manhã desta quinta-feira (20), a direção do Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema – representada por seu presidente, Ritchie Soares; vice-presidente, Estela Baptista; e pelo secretário de Comunicação e Formação, Robson de Carvalho – participou de uma manifestação em frente à Secretaria Municipal de Saúde de São Bernardo do Campo.

O protesto reuniu representantes de diversas categorias como a dos bancários, gráficos, metalúrgicos, servidores públicos municipais (São Bernardo e Diadema) e professores da rede particular de Ensino das sete cidades do ABC paulista em solidariedade a Daniel Tomandl, dirigente sindical do SindSaúde ABC, e em repúdio contra sua demissão praticada pela Prefeitura de São Bernardo do Campo no último dia 10.

Daniel é agente em Redução de Danos, trabalha na Policlínica Centro através da Fundação ABC e atua como dirigente e sindical pelo SindSaúde ABC há mais de 10 anos. Ele explica que esta é a segunda demissão este ano. Em março, na primeira vez, teve sua demissão revertida. Mas, agora em maio, a administração da Fundação ABC voltou a dispensá-lo. De acordo com Daniel, “esta é uma forma que o prefeito Orlando Morando (PSDB) encontrou para tentar fragilizar o sindicato”.

Almir Rogério, o Mizito, presidente do SindSaúde ABC, disse durante o ato que, dessa vez, a Fundação ABC se nega a discutir a situação e declarou que “se trata, portanto, de uma demissão política, já que o Daniel é dirigente sindical, e arbitrária, pois não houve motivo para a sua dispensa”. “Estamos lutando pela reintegração do diretor, que é chefe de família e precisa do emprego, como qualquer outro trabalhador”, afirmou.

Ritchie usou a palavra durante o protesto. Ele declarou que o Sindema estava presente para prestar solidariedade ao dirigente sindical demitido, ao SindSaúde ABC, “mas, sobretudo, apoiar a classe trabalhadora e a não retirada de direitos”.

“A representação sindical é um direito conquistado na luta. Muita gente neste país precisou sangrar, precisou morrer para que hoje nós tivéssemos o direito ter representação sindical nos locais de trabalho. Para poder negociar com o patrão e poder defender as causas e as demandas da classe trabalhadora”, declarou.

O presidente do Sindema também disse que “quando o dirigente sindical é demitido, se trata de um ataque contra toda a classe trabalhadora”. E concluiu dizendo: “estamos aqui hoje para trazer este recado... Readmite já! Readmite agora!”.

*Com informações da Comunicação do SindSaúde ABC