Domingo, 28 de Abril de 2024
19J: Brasil tem 500 mil mortos pela Covid-19 e as ruas gritam ‘fora, Bolsonaro’

Este sábado (19) foi mais um dia de mobilizações contra o governo genocida do presidente Jair Bolsonaro em todo país. Em Diadema, reunidos pelo comitê Diadema da Frente Brasil Popular, novamente os sindicatos, partidos políticos e movimentos sociais ocuparam as ruas para denunciar os crimes de Bolsonaro durante a pandemia e o meio milhão de mortos pela Covid-19 no Brasil.

A manifestação aconteceu em frente ao terminal Diadema do troleibus, em defesa da vacina contra Covid-19 para toda população, auxílio-emergencial de R$ 600 para todas as famílias que precisam o mais rápido possível e o fim do governo Bolsonaro.

Estiveram presentes as companheiras e companheiros do Sindicatos dos Funcionários Públicos de Diadema, do Movimento de Mulheres de Diadema, APEOESP e dos sindicatos da Construção Civil de Diadema e São Bernardo, Químicos do ABC e Jornalistas de São Paulo.

Jandyra Uehara, secretária nacional de Políticas Sociais e Direitos Humanos da Central Única dos Trabalhadores e diretora do Sindema, lembrou que a maioria dos mortos pela pandemia no Brasil poderiam estar vivos, caso Jair Bolsonaro não tivesse sabotado a compra das vacinas ainda em 2020.

“Hoje em todo Brasil, a classe trabalhadora, a juventude, o movimento negro, as mulheres, estão na rua em defesa da vida, em defesa da classe trabalhadora. Nós estamos vivendo um momento em que um governo genocida que só tem compromisso com os poderosos, um governo fascista, que impõe a dor e sofrimento a maioria do povo”, disse.

O presidente do Sindema, Ritchie Soares, declarou que 19 de junho é a data em que o povo brasileiro sai novamente às ruas dizendo “fora, Bolsonaro!”. “A população brasileira não aguenta mais Bolsonaro, seu negacionismo e sua política genocida que tem exterminado a nossa gente. Para nós, que estamos na luta, é fundamental que o governo Bolsonaro deixe de existir o mais rápido possível”, declarou.

Em sua opinião, “o povo está cansado desse país que passa fome, desse país de Bolsonaro e seu ministro Guedes que só tem R$ 150 para enfrentar a pandemia, e é por isso que o povo está indo para as ruas protestar contra o governo em plena pandemia”.

No fim da tarde e início da noite, a direção do Sindema foi para a avenida Paulista para participar do grande ato pelo ‘fora, Bolsonaro’. A esta altura, tragicamente, o Brasil já registrava a marca de meio milhão de mortos pela Covid-19 desde o início da pandemia, em março de 2020.

O secretário Administrativo e Financeiro do Sindema, Shédd Pegaz, comentou sobre a importância desses atos nacionais contra o presidente e em defesa de vacina para todos, auxílio-emergencial de R$ 600 para todas as famílias que precisam, contra as políticas de desmonte do estado brasileiro que só prejudicam o povo carente e contra a PEC32.

De acordo com Shedd, é preciso todas as forças para lutar pelo fim do governo Bolsonaro. E concluiu: “o Sindema está engajado nessas lutas hoje e sempre. Nós, que defendemos a democracia e a soberania do nosso país, lutamos também pela defesa do Sistema Único de Saúde, das políticas públicas em todas as áreas de interesse social e pelo fim do governo Bolsonaro”.


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