Sábado, 27 de Abril de 2024
Em assembleia, categoria aprova proposta apresentada pela Prefeitura

Na noite desta quarta-feira (23), com a sala zoom lotada de servidoras e servidores de todos os setores, foi aprovada a proposta que a direção do Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema arrancou em 7 mesas de negociação, partindo do zero. Categoria mobilizada, persistência e capacidade da diretoria sindical, assessorias técnica e jurídica qualificadas garantiram avanços significativos num cenário de crises sanitária, econômica, social e de muitas dificuldades para o conjunto da classe trabalhadora.

A expectativa da categoria era que o governo municipal peitasse o entendimento que o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e grande parte do judiciário paulista têm em relação à aplicação da lei complementar nº 173 de 2020, em que Bolsonaro proibiu reajustes e benefícios em todo o ano de 2021. Mas a PMD resolveu seguir o entendimento de São Paulo, que não é unânime no país. As únicas exceções são para agentes de Serviços de Cozinha I (referência 1) e agentes Comunitárias de Saúde, que terão os pisos reajustados este ano por conta de legislações anteriores a LC 173.

Diante disto, o Sindema conseguiu negociar um patamar de reajustes e abono que terá início de aplicação em janeiro de 2022, e que traz conquistas muito importantes para as menores referenciais salariais da categoria e repõe parte das perdas inflacionárias para os demais. Os reajustes totais vão de 26,3% até 7,07% até outubro de 2022, podendo ser aumentados a depender das condições econômicas e da luta da categoria.

Mas o principal desta proposta é que a Prefeitura concordou em continuar a negociação dos percentuais de reajuste dos salários e benefícios em 2022 a depender da situação econômica. Isto significa a necessidade de aumentar a organização e a mobilização da categoria e a palavra de ordem “a luta continua” nunca foi tão atual. Ou seja, a unidade, a mobilização e a luta da categoria serão determinantes para as conquistas que podemos ter em 2022, a partir da proposta aprovada neste ano.

Concluída esta etapa da campanha salarial, a prioridade nas próximas semanas é lutar contra a reforma administrativa (PEC 32) e a destruição dos serviços e empresas públicas promovida por Bolsonaro e a maioria do Congresso Nacional.

É nas ruas que derrotaremos a agenda neoliberal, neofascista e genocida de Bolsonaro. Dia 24 de julho vamos às ruas por vacina para todos, auxílio emergencial de R$ 600,00, contra a PEC 32 e as privatizações, em defesa do SUS, da educação e dos serviços públicos! Fora Bolsonaro!

MAIS DO QUE NUNCA, A LUTA CONTINUA!


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