Pela terceira vez desde o início da vacinação contra a Covid-19, as ruas de todo Brasil foram ocupadas pela classe trabalhadora neste sábado (3) em uma grande mobilização pelo fim do governo Bolsonaro e sua política genocida, que já ceifou a vida de mais de meio milhão de brasileiros.

Em Diadema, reunidos pelo comitê Diadema da Frente Brasil Popular, mais uma vez os sindicatos, partidos políticos e movimentos sociais ocuparam as ruas para denunciar os crimes de Bolsonaro durante a pandemia da Covid-19. A manifestação aconteceu em frente ao terminal Diadema do troleibus.

O Sindema esteve nas ruas com o povo em defesa da vacina contra Covid-19 para toda população, do auxílio-emergencial de R$ 600 para todas as famílias que precisam o mais rápido possível até o fim da pandemia e o fim do governo Bolsonaro.

Além do Sindicatos dos Funcionários Públicos de Diadema, estiveram presentes o Movimento de Mulheres de Diadema, APEOESP e dos sindicatos da Construção Civil de Diadema e São Bernardo, Químicos do ABC e Jornalistas de São Paulo.

Jandyra Uehara, secretária nacional de Políticas Sociais e Direitos Humanos da Central Única dos Trabalhadores e diretora do Sindema, afirmou que lutar pelo ‘fora, Bolsonaro’ é transformar o luto pelas mortes de familiares e amigos pela Covid-19 em luta. Em sua opinião, “o genocídio promovido pelo governo Bolsonaro está levando o povo brasileiro ao desespero, de miséria, de morte e de dor”.

“Nós estamos transformando a luta nas ruas em luto pelas mais de 520 mil brasileiras e brasileiros que morreram por conta da Covid-19, por conta da irresponsabilidade e da omissão do governo Bolsonaro. E estamos nas ruas também transformando nosso luto em luta por todas as mulheres vítimas da violência doméstica, que se agravou agora na pandemia”, comentou.

Jandyra lembrou também dos milhares de jovens negros que são vítimas da violência do estado, dos enfermos que morrem sem atendimento digno no serviço público enquanto políticos ligados às empresas privadas lutam para destruir o Sistema Único de Saúde, e concluiu lembrando também dos ataques ao meio ambiente promovidos pelo governo Bolsonaro.

O presidente do Sindema, Ritchie Soares, participou da manifestação. “É ‘fora, Bolsonaro’ porque ninguém aguenta mais a sua política genocida”, declarou. E explicou que “são tantos os motivos para estar nas ruas protestando contra este governo que “fica até difícil falar”.

“Em todas as áreas de interesse social, Bolsonaro vem promovendo uma verdadeira destruição. Faltou dinheiro para as universidades federais há poucos dias e na área da Cultura também. No Meio Ambiente, promove uma política de destruição da Amazônia, provocando incêndios, matando os animais e invadindo terras indígenas. Na área da Saúde, um ministro atrás do outro não, mas não conseguiram esconder os erros, os roubos e a corrupção”, declarou.

Após a manifestação no terminal Diadema do troleibus, os diretores do Sindema foram para a avenida Paulista para participar do terceiro grande ato pelo ‘fora, Bolsonaro’.