Durante esta semana, a direção do Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema esteve em todas as Unidades Básicas de Saúde de Diadema para dialogar com as servidoras e servidores municipais e distribuir uma cartilha sobre a PEC 32. Esta cartilha foi produzida pelo Sindema em parceria com a CUT-RS e tem como objetivo denunciar o ataque aos direitos do funcionalismo de todo Brasil e a destruição dos serviços públicos.

Em todos os locais de trabalho visitados, as diretoras e diretores do sindicato , e a ex-presidente Kátia Vassoler, conversaram com a categoria sobre o avanço da privatização nos equipamentos de Saúde da PMD, que está usando mecanismos legais criados pelo governo anterior para acelerar a implantação das OSs na Saúde no município de Diadema. O Sindema é totalmente contrário à implantação das OSs na Saúde, pois elas representam o desmonte do serviço público e do SUS.

Estela Baptista, vice-presidente do Sindema, explicou que essa ida às UBSs foi um momento de reafirmar o compromisso do Sindema com a luta em defesa dos direitos de todas e todos os servidores públicos municipais de Diadema. Estela ressaltou que a categoria só irá derrotar esse retrocesso com união.

“Estivemos esta semana visitando todas as UBSs para entregar a cartilha contra a PEC 32. Falamos sobre a retirada de direitos que se pretende com a reforma administrativa e sobre as OSs que vão administrar as UBSs da cidade. Fomos muito bem recebidos pelas trabalhadoras e trabalhadores, e aproveitamos para tirar dúvidas e colocar o sindicato à disposição do funcionalismo”, disse.

Ana Maria Santos, secretária de Saúde do Sindema, considera que a ida do sindicato às UBSs serviu para dialogar com as servidoras e servidores sobre a importância de mobilização contra a PEC 32. Em sua opinião, há muitas dúvidas sobre a reforma administrativa e a presença do sindicato nos locais de trabalho tem a função de esclarecer essas questões.

“Nossas visitas às UBSs foram boas. Dialogamos com as servidoras e servidores sobre a cartilha contra a PEC 32. Ainda há muitas dúvidas e essas visitas foram esclarecedoras, sobretudo no que diz respeito às lutas que iremos fazer nas próximas semanas”, declarou.

Ana ainda explicou que “há também muita angústia das trabalhadoras e trabalhadores da Prefeitura e da SPDM no que se refere ao novo contrato”, em vigência desde o último dia 2. “Isso está evidente no descontentamento das e dos servidores estatutários que esperavam o fim da terceização da Saúde em Diadema, mas o que estamos vendo é o desmonte do serviço público, junto com a falta de oxigenação do nosso Instituto de Previdência”, comentou.