Esta terça-feira, feriado de 7 de setembro, foi um dia de luta contra o governo Bolsonaro e sua política genocida em todo Brasil. Em São Paulo, as centrais sindicais, movimentos sociais e partidos políticos ocuparam o vale do Anhangabaú em uma grande manifestação que, segundo os organizadores, reuniu cerca de 50 mil pessoas no 27° Grito dos Excluídos – este ano com o tema 'A vida em primeiro lugar'.

A direção do Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema e várias companheiras e companheiros que são servidores públicos municipais do município também marcaram presença e levaram suas bandeiras pelo ‘fora, Bolsonaro’, contra a reforma administrativa (PEC 32), e em defesa do povo brasileiro, da democracia e dos serviços públicos de qualidade gratuitos e para todos.

Jandyra Uehara, diretora do Sindema e secretária nacional de Políticas Sociais e Direitos Humanos da Central Única dos Trabalhadores esteve presente. Em sua opinião, “o dia 7 de setembro é uma data para a classe trabalhadora”. Ela afirma que “ocupar as ruas de todo país em um dia de luta pela democracia, por saúde, emprego, contra o racismo, a violência, a LGBTQIA+ fobia, o machismo e todos os males que estamos vivendo no Brasil é um dever da classe trabalhadora”.

“Hoje é o dia do Grito dos Excluídos e do ‘fora, bolsonaro’. Nosso país passa por uma crise sem precedentes com milhões de desempregados e milhões de famílias passando fome, sem o direito básico de poder fazer 3 refeições por dia”, avaliou.

E concluiu: “o governo Bolsonaro ataca os serviços públicos, Bolsonaro destrói o Sistema Único de Saúde e incita a violência e o ódio entre as pessoas. Isso precisa acabar! Por isso, é preciso o povo nas ruas e a união da classe trabalhadora por um brasil melhor, por uma nova independência, que seja construída e forjada pelas forças populares deste país”.