Quarta-Feira, 01 de Maio de 2024
Em plenária, profissionais da Educação debatem problemas da volta às aulas presenciais na pandemia

O Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema realizou na noite desta segunda-feira (27) uma plenária que reuniu cerca de 40 trabalhadoras e trabalhadores da rede municipal de Educação de Diadema com objetivo de ouvir suas demandas e reivindicações, conversar sobre os problemas e organizar as próximas ações do sindicato em defesa da categoria.

No início da plenária, a secretária de Política e Relações Sindicais do Sindema, Floripes Kikuti, – a Flor – explicou aos trabalhadores que o sindicato encaminhou um ofício à Prefeitura de Diadema e à Secretaria de Educação exigindo a realização de uma Mesa Setorial da Educação, que está prevista para acontecer na próxima quinta, dia 30.

A situação das escolas na volta às aulas foi o tema principal. Segundo relatos das servidoras e servidores, as escolas que estão em reforma não têm condições de receber alunos; as salas e corredores estão com muita poeira de obra, dificultando a realização das refeições das crianças que muitas vezes acontecem em locais improvisados; além de questões de limpeza, segurança e ventilação dos ambientes.

Alguns dos assuntos apontados e também discutidos durante esta plenária são: o respeito aos protocolos de controle e orientações de combate à proliferação do novo coronavírus e à disseminação da Covid-19; o que fazer em casos de confirmação de pessoas com Covid nas escolas municipais; condições da alimentação de alunos e funcionários, e o que fazer com a sobra dos alimentos; entre outros assuntos.

Kátia Cheli, secretária de Políticas e Direitos Sociais do Sindema, falou da importância de que cada servidora e servidor que contrair Covid-19 faça a notificação. Kátia explica que esta é uma maneira de garantir o afastamento do serviço por um período de 14 dias e, futuramente, ter condições para exigir seus direitos em caso de sequelas da doença.

“Uma vez que a pessoa sai para trabalhar, independente se ela se locomove de transporte público ou veículo particular, se ela é contaminada pelo novo coronavírus, é considerada uma doença relacionada ao trabalho. Por isso que é importante fazer a notificação. A escola é obrigada a notificar a Secretaria Municipal de Saúde”, explicou.

Flor reforçou as orientações. “A professora ou o professor apresentou sintomas e fez o teste então deve ser afastado. Devem ser afastados também a sua turma e quem teve contato com ele. Em caso positivo, quarentena de duas semanas, em atendimento remoto. Se der negativo, todos voltam ao atendimento presencial”, disse.

Outro problema apontado pelas pessoas durante a plenária diz respeito à melhoria da comunicação interna da Administração com o funcionalismo. Muitos trabalhadores da PMD reclamam que ficam sabendo das circulares e dos decretos oficiais em pronunciamentos pelas redes sociais e não por comunicados da PMD.

Por fim, o presidente do sindicato, Ritchie Soares, informou a todas e todos presentes na plenária que o Sindema encaminhou à PMD um pedido de realização da mesa de negociação, sendo este o primeiro pedido de mesa depois de todo aquele processo do plano de luta contra o retorno das aulas presenciais.

Ritchie também prestou contas das ações do sindicato, falou sobre a denúncia ao Ministério Público, comentou os dias de paralisações, citou as cartas à população de Diadema, e ressaltou a importância do engajamento do conjunto do funcionalismo “para que possamos conseguir resultados mais efetivos em defesa da categoria”.


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