Quarta-Feira, 01 de Maio de 2024
Solidariedade de classe: Sindema marca presença em protesto dos municipais de SP contra ataques do prefeito Ricardo Nunes

Nesta quarta-feira (13), a direção do Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema esteve presente na manifestação das servidoras e servidores públicos municipais da capital paulista contra o confisco de salário. O funcionalismo público de São Paulo realizou um dia de paralisação seguido de uma assembleia em frente ao Legislativo para dizer não ao Sampaprev 2 (reforma da previdência municipal) e ao pacote de maldades do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Durante o ato, Jandyra Uehara, diretora do Sindema e secretária nacional de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT Brasil, afirmou “a direita neoliberal ataca por todos os lados: Guedes/Bolsonaro (sem partido) com a PEC 32; Doria (PSDB) com o PLC 26; e Ricardo Nunes com confisco salarial e destruição da previdência”.

“Todos esses ataques via Câmara dos Deputados, Assembleia Legislativa estadual e Câmara Municipal têm um mesmo objetivo, que é enfraquecer os serviços públicos e preparar o caminho para mais privatizações e terceirizações”, comentou.

Segundo Jandyra, “a classe trabalhadora resiste, a mobilização é grande e vamos derrotar Bolsonaro, Dória e Ricardo Nunes”. “No próximo dia 20 tem nova paralisação com assembleia. Tenho certeza que será ainda maior. Com muita determinação, mobilização, unidade e lutas construiremos o caminho da vitória”, concluiu.

Mislene Pereira, professora da rede de ensino da capital e de Diadema, participou da manifestação. Em sua opinião, “estes ataques são mais um desmando do prefeito Ricardo Nunes”.

A professora afirma que “junto com Bolsonaro e Doria, Nunes quer acabar com os serviços públicos e faz isso atacando o funcionalismo”. “Eles querem acabar com os serviços públicos no nosso país e a gente tá aqui pra lutar contra isso. Com a mobilização dos servidores, o Sampaprev 2 não vai passar”, disse.

De acordo com informações divulgadas pelo Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep-SP), várias unidades pararam os serviços e mais de 30 mil servidoras e servidores lotaram a frente da Câmara Municipal em assembleia unificada que deliberou pela grande maioria uma nova paralisação no dia 20 de outubro e novo ato, às 14h, novamente em frente à Câmara.

Ainda segundo o Sindsep-SP, a assembleia ainda aprovou a construção de comandos de mobilização unificados nas regiões para a organização da próxima semana; participação das trabalhadoras e trabalhadores no dia 15 de novembro no ato ‘Fora, Bolsonaro’; e apoio ao funcionalismo estadual contra o projeto de lei nº 26 do governador João Doria.


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