No último dia 29, o Boletim Semanal do Sindema, que é distribuído todas as sextas-feiras no aplicativo de mensagens WhatsApp, completou 1 ano desde sua primeira edição em 29 de janeiro de 2021. Ao todo, foram 53 edições semanais publicadas de forma ininterrupta sempre com as principais notícias em todas as semanas no ano passado.

O Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema ainda conta com uma publicação impressa mensal do Jornal do Sindicato, que é o principal veículo de comunicação e prestação de contas com o funcionalismo, e com perfis nas principais redes sociais – Facebook, Instagram e Twitter – e uma lista de transmissão no próprio WhatsApp.

Belmiro Moreira é secretário de Comunicação da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo. Ele comenta que “a imprensa sindical sempre foi o principal instrumento de comunicação em defesa dos trabalhadores, pois está voltada à discussão de seus interesses e, de forma institucional, da organização sindical”.

“A imprensa sindical cumpre o papel de atingir milhares, milhões pelo mundo, abordando informações com foco que não se vê na mídia tradicional. Da mesma forma, amplia e reforça a dimensão de cidadania, chamando à mobilização das categorias e da sociedade”, disse.

Belmiro lembra que no Brasil, durante a ditadura militar, “a imprensa sindical foi uma importante fonte de resistência e segue incorporando pautas cidadãs que extrapolam o mundo do trabalho, tais como o combate ao racismo, à homofobia, à violência contra as mulheres, etc”.

Érica Aragão é jornalista e trabalha na Comunicação da CUT Brasil. Em sua opinião, “a imprensa sindical é fundamental para a democracia do país”. Érica afirma que “se o movimento sindical não tivesse a sua própria imprensa, jamais saberíamos como são conquistados os direitos da classe trabalhadora, das lutas das mais variadas categorias”.

“A imprensa sindical é fundamental para a democracia do país porque ela compartilha, divulga e reproduz as ações dos sindicatos das mais variadas categorias. Por outro lado, a mídia comercial não costuma divulgar todos os lados de uma história. Geralmente, ela sempre vai dar as notícias de interesse dos donos da empresa e de seus patrocinadores”, declarou.

E ponderou: “é muito importante ter uma imprensa sindical forte e atuante para que cada vez mais as notícias que interessam aos trabalhadores cheguem a um maior número de pessoas porque a imprensa sindical faz este papel, de ampliar a voz do povo e da classe trabalhadora”.

Rafael Silva é jornalista e trabalha na Comunicação da CUT São Paulo. Ele defende que “em tempos de retirada de direitos e ataques aos servidores públicos municipais, estaduais e federais, a comunicação sindical se faz necessária e fundamental, principalmente os boletins e jornais dos sindicatos, como é o caso do Sindema”.

“A comunicação de um sindicato não é importante só para uma categoria, mas também para toda classe trabalhadora por se tratar de um canal direto de comunicação, que faz chegar a informação esmiuçada e direta”, disse.

Ritchie Soares, presidente do Sindema, afirma que “ter uma produção de conteúdo profissional qualifica o debate”. Em sua opinião, “a imprensa sindical é um instrumento fundamental na luta de classes”.

“Eu entendo que a Comunicação do Sindema tem sido fundamental para a direção dialogar com a categoria das funcionárias e funcionários públicos municipais de Diadema e defender as nossas posições nos âmbitos municipal, estadual e nacional e tudo isso aproxima ainda mais a nossa categoria do nosso sindicato”, comentou.

E concluiu dizendo que “é necessário não só para o Sindema, mas que todas as entidades representantes da classe trabalhadora tenham uma imprensa que possa debater os principais assuntos do ponto de vista do mundo do trabalho”.