Na noite desta terça-feira (6), o Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema realizou uma reunião com profissionais da Saúde para discutir, entre outros assuntos, o pagamento do adicional de insalubridade de 40% que é devido a trabalhadores expostos à covid-19 durante a pandemia e aspectos da lei complementar nº 191/2022.

A LC 191, aprovada em maio de 2022, garantiu a todas e todos os profissionais da Saúde e Segurança Cidadã o descongelamento da contagem do tempo de serviço para avanços profissionais entre maio de 2020 e dezembro de 2021, período este que foi congelado por força da lei complementar nº 173/2020.

A direção do Sindema iniciou a atividade falando sobre o processo de Campanha Salarial 2023 que, em assembleia no dia 31 de maio, as servidoras e servidores públicos municipais aprovaram a proposta da Prefeitura de Diadema. Os diretores do sindicato destacaram que este resultado foi o melhor possível, comparado com as outras cidades do ABC paulista e da capital.

Este ano, o funcionalismo público municipal de Diadema terá reajuste salarial de 7,15%, sendo 3% retroativos a março, 1% em agosto e 3% a partir de novembro; mais o reajuste do vale-alimentação de 4% retroativos a março e o arredondamento para R$ 500 em novembro; reajuste do vale-refeição de 7%, sendo 4% retroativos a março e 3% em novembro; e reajuste no subsídio do convênio médico 7%, sendo 4% retroativos a março e 3% a partir de novembro.

A diretoria também afirmou que agora é o momento do conjunto do funcionalismo público de Diadema se manter mobilizado e unido para avançar em pautas específicas de cada categoria. No caso da Saúde, para além dos problemas referentes ao pagamento do adicional de insalubridade e da LC 191, há também questões como o combate ao assédio moral, a luta contra a terceirização e a necessidade de realização de concurso público.