Teve início no Centro Internacional de Convenções do Brasil em Brasília (DF) neste domingo (2) com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e do presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto, a 17ª Conferência Nacional de Saúde, que vai até a próxima quarta-feira, dia 5 de julho.

O evento é promovido pelo CNS e Ministério da Saúde. Em 2023 aborda o tema “Garantir direitos, defender o SUS, a vida e a democracia – Amanhã vai ser outro dia!” e reúne mais de 6,5 mil representantes da sociedade civil, entidades, fóruns regionais, movimentos sociais e organizações de todas as regiões do país.

Ana Maria Santos, diretora do Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema, está em Brasília participando como delegada eleita representante do seguimento de trabalhadores da Saúde de Diadema. Ana explica que o número de participantes é enorme.

“Neste domingo, participamos da abertura oficial e agora os trabalhos acontecem durante o dia todo. A luta pela manutenção e melhorias no SUS é nossa! Não abrimos mão! Saúde não é mercadoria! Viva o SUS! Viva as trabalhadoras e trabalhadores da Saúde de Diadema”, declarou.

O objetivo da 17ª CNS é discutir e elaborar políticas públicas, e apresentar ideias que indicarão as ações e decisões do governo federal para o Sistema Único de Saúde no próximo período. De acordo com o MS, esta é uma “edição histórica porque representa a resistência e defesa da democracia, a retomada da participação popular e do diálogo, da diversidade e representatividade, do combate ao preconceito e às desigualdades por um SUS mais inclusivo e universal”.

Ainda segundo informações do MS, mais de 2 milhões de pessoas participaram das etapas preparatórias da 17ª CNS. Dessas, “4048 foram eleitas delegadas para deliberar sobre 31 diretrizes e 329 propostas elaboradas em conferências municipais, estaduais e conferências livres”.

O MS informa também que “o resultado da etapa nacional será contemplado no próximo ciclo de planejamento da União, servindo de subsídio para a elaboração do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual de 2024-2027”.

*Com informações do Ministério da Saúde