Os trabalhadores e trabalhadoras municipais de Diadema, organizadas pelo Sindema estiveram em todas as mobilizações de massas de enfrentamento ao golpismo e em defesa dos direitos que aconteceram ao longo de 2017.
Das intensas mobilizações do 8 de março, quando milhares de mulheres foram às ruas contra a destruição da previdência pública à maior greve geral da história do Brasil em 28 de abril, às lutas, paralisações, greves e atos no decorrer do ano, Diadema mostrou que não foge à luta e que está em sintonia com o conjunto da classe trabalhadora.
As grandes lutas nacionais contra o golpe e a favor da democracia ofereceram muita resistência na defesa dos direitos e se até agora não obtiveram êxitos imediatos acumularam forças fundamentais para as próximas batalhas. Dentre elas, a luta pela revogação da terceirização da antirreforma trabalhista e do fim dos investimentos públicos por 20 anos.
As batalhas travadas contra o governo golpista conseguiram até agora barrar a votação da famigerada antirreforma que destruirá a Previdência pública, adiada para o período de 5 a 19 de fevereiro de 2018. A CUT e todas as demais centrais sindicais permanecem em estado de greve, orientam a continuar a pressão na canalhada federal e convocam: “Se botar para votar, o Brasil vai parar!”
A resistência da nossa categoria, organizada pelo nosso sindicato, freou a sanha do prefeito Lauro Michels em reduzir os direitos do Estatuto dos Funcionários Públicos. Mas o impasse permanece: diante da forte mobilização, o governo Lauro teve que recuar, mas prepara uma nova ofensiva para o início do próximo ano.
Portanto prossegue forte em 2018 a luta contra os desmandos de Michel Temer e de Lauro Michels.
Impedir a aprovação da reforma da previdência e a destruição do nosso Estatuto, articular fortes mobilizações, greves e resistências articuladas com um trabalho de base contínuo e a luta pela democracia é o que nos dará força para revogar cada uma das medidas anti-povo aprovadas por Temer e toda a sua camarilha e fortalecer a classe trabalhadora para um novo ciclo de vitórias
Valeu a luta de 2017 e valerão as lutas de 2018 por um serviço público de qualidade, por um futuro melhor para a classe trabalhadora que constrói esta cidade e este país.
Valeu, companheirada!
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