Terca-Feira, 07 de Maio de 2024
1º de maio em Diadema reafirma luta da classe trabalhadora em defesa da vida

As servidoras e servidores públicos municipais de Diadema se somaram aos bancários, jornalistas, metalúrgicos, professores, profissionais de Saúde, químicos, repórteres fotográficos e demais categorias nas manifestações que ocorreram neste 1° de maio, Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora.

A manifestação foi organizada pela Central Única dos Trabalhadores com apoio dos sindicatos cutistas da região, além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. O ato político teve início com a carreata que saiu do estádio de vila Euclides, em São Bernardo do Campo, e encerrou na praça da Moça, em Diadema.

O 1º de maio no ABC paulista contou também com carreatas em outras cidades, como Mauá e Santo André, e foi dedicado a todas as vítimas da pandemia, em solidariedade às mais de 400 mil famílias destruídas pelo novo coronavírus, em defesa da vacina contra a Covid-19 para toda população, do auxílio-emergencial urgente no valor de R$ 600 e pelo fim do governo Bolsonaro.

O presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema, Ritchie Soares, participou da carreata desde o início e destacou a presença do Sindema. Ele afirmou que a data é importante para a classe trabalhadora do Brasil e reforçou a mensagem em defesa da vacinação e do pagamento do auxílio-emergencial como forma de enfrentar a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Ritchie também declarou que a única forma de melhorar a vida da população é tirando Bolsonaro da presidência. “Estamos nas ruas, hoje, dialogando com o povo e falando da urgência em acabar com este governo genocida para que a gente tenha novamente as condições necessárias pra melhorar a vida de todas e todos”, disse.

Jandyra Uehara, da executiva nacional da CUT e membro da direção plena do Sindema, fez uso da palavra durante o ato já na praça da Moça. Jandyra destacou que “no Brasil e no mundo a classe trabalhadora se levanta em defesa dos seus direitos, em defesa da sua saúde e em defesa da vida”. Mas, em sua opinião, “no Brasil, nós temos uma situação muito diferente de outros países cujos governos estão cumprindo com suas obrigações nesta pandemia em defesa dos empregos, da saúde e dos serviços públicos”.

“Aqui no Brasil, nós estamos sob um governo genocida e neofascista de Bolsonaro. E é impossível que a gente possa combater e lutar pela vida, por vacinação para todos, por emprego, em defesa dos serviços públicos com um governo que anda na contramão de tudo isso, um governo da morte e da fome”, declarou.

Por fim, a vice-presidente do Sindema, Estela Baptista, falou que todo dia é dia de luta e resistência, mas que este 1º de maio é uma importante oportunidade para lutar contra o governo Bolsonaro e todos os governantes que atacam os serviços e os servidores públicos. Estela também repudiou a reforma administrativa, que, segundo ela é mais um ataque à categoria que Bolsonaro tenta emplacar em seu governo de maldades.

Confira aqui a galeria de fotos deste 1º de maio em Diadema.


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